Data da realização: 07/11/2018 – 09/11/2018
Local: Tabatinga, Centro de Estudos Superiores de Tabatinga – Universidade do Estado do Amazonas (CESTB/UEA).
Descrição:
O I Congresso Internacional sobre Povos Indígenas em Fronteiras Amazônicas é um evento com objetivos voltados a construir diálogos entre pesquisadores nacionais e internacionais, indígenas e universitários.
O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos Socioambientais da Amazônia e é apoiado institucionalmente pelas parcerias do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas – PPGICH, da Universidade do Estado do Amazonas e pelo Programa de Mestrado Profissional em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB), da Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Amazonas. Também é importante destacar que a proposta possui como colaboradores/palestrantes além de grupos de pesquisas locais, diversos investigadores de instituições nacionais e internacionais, assim como dos órgãos públicos federais, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Ministério Público Federal, Museu Nacional do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Pará, Museu da Amazônia (MUSA) e Universidade Nacional da Colômbia (UNAL), Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana (IIAP), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidad Pablo de Olavid, Universidade Nova de Lisboa.
Com relevante predominância de Etnias vivendo em contextos de fronteira, a pan-amazônia permite-nos uma abordagem complexa sobre os processos socioambientais locais. No entanto, poucos são os eventos direcionados a Região do Alto Solimões, com o intuito de trazer discussões interdisciplinares.
O I Congresso teve inicialmente quatro grupos temáticos (GT) para submissão de trabalhos científicos.
- Primeiro GT: Terras, territórios e Demarcações: abordagem histórica e socioambiental;
- Segundo GT: Dinâmicas ambientais e exploração dos recursos naturais;
- Terceiro GT: Direitos Indígenas: Nossa história não começa em 1998;
- Quarto GT: Educação Indígena: das escolas às universidades.]
Com esta prerrogativa, acredita-se que as discussões político-ambientais em diálogo com as experiências interdisciplinares do saber tradicional dos povos indígenas e das epistemologias científicas do saber acadêmico tornam-se de grande relevância para pensarmos os cenários socioambientais regionais dada a importância dos ecossistemas amazônicos para a sociedade global. Assim, a construção desta proposta se baseia numa abordagem metodológica construída de forma coletiva, participativa e considera o protagonismo das sociedades indígenas amazônicas, seus recursos e territórios, como também o fortalecimento institucional da pesquisa científica em suas diversas abordagens interdisciplinares para com as experiências sobre a gestão da biodiversidade amazônica
